quarta-feira, 29 de setembro de 2010

IDENTIDADE SOCIAL


A identidade social é caracterizada essencialmente pela forma como nós próprios nos vemos, ou seja é um sentido do “eu”, conjugada com a forma como os outros nos vêem.
Quando nos auto-caracterizamos estamos ancorados num determinado modelo com o qual nos identificamos, quer isto dizer que a identidade social requer um certo grau de escolha, ao mesmo tempo que exige um nível de consciencialização.
Estudos da década de 60 e 70 revelavam que a identidade estaria ligada a estruturas tradicionais de classe, não era algo de individual mas sim colectivo, intimamente ligada ao facto de um individuo pertencer a uma determinada classe social e em que todos os individuos pertencentes a essa classe teriam a mesma identidade, esta era imutável, circunscrita e permanecia no tempo com alguma solidez, tornando o assim o individuo dependente da estrutura social e não das sua próprias escolhas.
São as relações face-a-face que determinam o processo identitário, a socialização primária e secundária tornam-se assim bastante importantes, pois os individuos necessitam uns dos outros para formarem a sua própia identidade. De acordo com Richard Jenkins (1996) as identidades não são inatas, não nascem connosco, precisam de ser construidas e esta

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